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Como se proteger com as mudanças tecnológicas?

Esse foi um dos temas tratados no Congresso CIAB Febraban, que levantou como se proteger dos riscos cibernéticos com as novas soluções que surgiram, como chatbots e Google Home, por exemplo. E tratar de proteção com a tecnologia sempre trazendo novidades é um grande desafio.

Assim como disse o VP Worldwide Consulting Sales da Cylance, Steve Struthers, durante sua palestra sobre o tema. “Parece que toda hora eu recebo um telefonema de alguém com algum tipo de incidente e isso é muito desafiador, porque quando pensamos que vai ficar mais tranquilo com uma nova ferramenta, acontecem mais três ligações. Lidamos com tudo ao redor do mundo, verificando o que está acontecendo nas empresas e o maior problema está nos negócios como sendo os maiores alvos de ataques”.

Ele comenta que muitas pessoas pensam que ataques estão relacionados somente a empresas grandes. “Porém, nos EUA, existem empresas grandes e pequenas que não têm recurso de TI, centro de operações de segurança, resposta interna para o problema. Existem ataques que são diretos para os e-mails, por exemplo”.

E neste caso dos e-mails, um exemplo citado é o aparecimento de um link com o nome de uma empresa conhecida, como Microsoft.com, que induz o usuário a clicar e assim ser uma janela para um crime cibernético. “É por isso que as pessoas precisam ser mais treinadas, para terem um olho clínico. Se o celular não for seguro, por exemplo, e você recebe esse e-mail nesta plataforma, o intruso consegue entrar em todas as ferramentas. E ataques como esses serão mais comuns nos próximos 20 meses”, ressalta Struthers.

O executivo também lembra que em abril de 2016 houve um registro de U$1,5 bilhão, referente a perdas com ataques. “E isso está começando a aumentar, com perda de ataque a base de clientes, fazendo com que a empresa tenha que reconstruir o ambiente para levar segurança ao cliente”. E ele ainda completa ao dizer que “neste o custo operacional não está capturado neste valor”.

Nelson Murilo, assessor de cyber segurança do Banco do Brasil, disse que agora há uma tendência para os aplicativos e por isso é preciso melhorar como as informações são disponibilizadas. “Na Índia, o uso inseguro de API permitiu vazamento de 2,2 milhões de dados de usuários. Dados incluem nome, emails, telefone, endereço, coordenadas GPS da residência e logins das redes sociais. Quando trabalhamos com API’s temos que prestar atenção sobre quais dados você disponibiliza para o público”.

O diretor de inteligência cibernética e pesquisa da New Space, Thiago Bordini, diz que esse ano a tendência ainda é a vulnerabilidade de dados pelas empresas. “2017 foi o ano de grandes vulnerabilidades, o ano do vazamento de dados, e acredito que para esse ano não será diferente. No ano passado houve o dobro de vulnerabilidades documentadas em relação ao ano anterior. Por isso já temos ações em relação a esse problema, com projetos que podem facilitar a proteção e implementar bloqueios nas empresas”.

(Fonte: Revista Cobertura)

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